O Open Finance é um conceito que está ganhando cada vez mais adeptos, principalmente, após a regulamentação do sistema pelo Banco Central do Brasil, o procedimento garante agilidade, inovação e o que todos buscam na hora de fazer negócios: segurança.
Mas, vamos entender como teve início esse conceito de “Banco Aberto ou Sistema Financeiro Aberto”?
O continente onde existe a maior presença do Open Finance é a Europa. Em 2015, o Parlamento Europeu regulamentou a Diretiva de Serviços de Pagamento, reconhecida como PSD2, ou Nova Diretiva de Serviços de Pagamento, que busca criar um mercado único de serviços por meio metodologia de pagamento integrado, fornecendo segurança e eficiência.
Em agosto de 2016, a Autoridade de Concorrência e Mercados, do Reino Unido emitiu uma decisão que exigia que os nove maiores bancos do mercado, permitissem as empresas iniciantes licenças e acesso direto a seus dados para transações de conta corrente.
No início de 2018, o novo regulamento entra em vigor e é criado pelo Open Banking Limited, uma organização sem fins lucrativos, pensado justamente para esse objetivo. A proteção dos dados dos clientes foi feita diretamente pelos bancos, por meio da Secretaria do Comissário da Informação.
O serviço ganhou cada vez mais força com a disseminação nos Estados Unidos, Austrália, Japão, Hong-Kong que já estudam como implementar essa ideia.
No Brasil, passou a ser um tema amplamente discutido, com isso o Open Finance poderá incorporar serviços básicos bancários como parte de um outro produto ou serviço. Esse sistema já aterrissou por aqui e os bancos tradicionais, se quiserem participar desse modelo, precisam se adequar. Lembrando que a implementação começará em novembro deste ano.
O open banking permitirá que o usuário “elabore” seu próprio método financeiro, com produtos variados de diversos players, por meio de um único site ou aplicativo, por exemplo. Nenhum deles, no entanto, tem acesso aos dados sem que o cliente escolha compartilhar suas informações.
Esse serviço deve ser visto como a tecnologia que faltava para houvesse competição simultânea entre bancos e fintechs. Essa integração ocorre por meio das APIs, que são as plataformas que trocam informações entre si e são atualizadas automaticamente, por meio das experiências desenvolvidas pelos programadores.
Em breve, saberemos como o Brasil poderá aproveitar a melhor experiência europeia dentro da realidade brasileira, que está cada vez mais exigente na busca pela melhor bagagem e que esteja ao alcance de todos.