Construir soluções financeiras pode ser algo bastante complexo. Além do tempo e custos demandados, existe todo o processo de regulação e qualificação para a construção de um banco e por isso, pensar na criação de bancos direcionados a um público específico era quase inimaginável há pouco tempo atrás.
Com a chegada das fintechs e a consolidação de conceitos como o embedded finance e soluções como o Banking as a Service este cenário mudou bastante, já que garante a possibilidade de qualque empresa oferecer seus próprios serviços financeiros, independentemente do modelo de negócio.
Isso abriu oportunidades para inúmeros mercados, como o de banco de nicho, que é o que abordaremos neste artigo.
Os bancos de nicho nada mais são do que instituições com ofertas e serviços personalizados e direcionados para um nicho de mercado específico, como universitários, gamers, pessoas negras e comunidade LGBTQIAP+, por exemplo. Aqui, o céu é o limite quando falamos em nichos de mercado e seu público-alvo.
Apesar de atingirem um público menor do que os grandes bancos, que oferecem soluções mais generalistas, ao focar em grupos específicos, os bancos digitais de nicho contam com muitas vantagens, entre elas:
O bancos de nicho visam oferecer a seus usuários mais do que a possibilidade de pagar contas ou fazer um PIX, mas focam também na sensação de pertencimento e identificação. Conhecer a fundo dores e desejos dos clientes é um trunfo poderosíssimo que as fintechs de nicho tem em mãos.
Essa identificação entre empresa e o público final traz um universo de possibilidades, que podem ser colocadas em prática com a ajuda de uma solução de Banking as a Service como o Bankly, por exemplo, que permite conectar serviços financeiros a uma solução por meio de APIs.
Apesar de ter crescido significativamente e já existirem bancos de nicho direcionados a diversos grupos, este é um mercado gigantesco e cheio de oportunidades, principalmente em setores que vão além do consumo B2C (Business to Consumer).