Segundo uma pesquisa da Opinion Box, o cartão de crédito é amplamente utilizado como meio de pagamento por 80% dos brasileiros, enquanto o cartão de débito é utilizado por 66% e as carteiras digitais por 48% dos entrevistados.
Se você está considerando entrar nesse mercado e oferecer cartões aos seus clientes, colaboradores ou parceiros, seja para aumentar o engajamento, gerar mais eficiência operacional ou criar uma linha de receita, é necessário realizar uma análise aprofundada dos seus objetivos e modelo de negócio.
Isso ajudará a entender se a melhor opção é iniciar a operação do zero ou escolher um fornecedor de tecnologia e produtos financeiros como serviço, como é o caso do Bankly. Optar por um provedor de serviços como Banking as a Service quebra barreiras como time-to-market, custo e contratação e treinamento de equipe especializada.
O primeiro passo é definir a modalidade de cartão que faz mais sentido ao seu modelo de negócio. Neste passo, é necessário entender o perfil e necessidades do seu cliente, bem como as tarifas de intercâmbio bancário de cada modalidade. Alguns dos tipos são:
Além da escolha da modalidade do cartão, é necessário escolher o tipo de programa. Essa escolha de tipo dependerá das suas necessidades e estratégias de negócio e, também, possui diversas opções em diferentes bandeiras de cartão. Algumas das opções são:
Dependendo da modalidade e do programa escolhidos, você pode optar por um BIN exclusivo, cuja principal vantagem é a autonomia sobre a operação, ou compartilhado, que tem como principal vantagem custo reduzido e agilidade na implementação. (Clique aqui e confira nosso artigo sobre BIN).
Uma vez definido o BIN, é necessário escolher o tipo de cartão a ser utilizado: físico, virtual ou físico + virtual.
Um cartão físico pode conter o nome e os dados do titular impressos no plástico, ou pode ser um cartão "No Name", ou seja, sem nome do titular impresso no plástico. Esse tipo de cartão é adequado para casos de emissão em lote, pois reduz os custos com logística. Por exemplo, é comum em cartões de benefícios.
Outra opção é o cartão "Panless", que não possui os dados, como número e CVV, impressos no plástico. Isso permite um design mais limpo e proporciona mais segurança em caso de furto. Além disso, os números do cartão estão gravados no chip, o que permite a migração de BIN sem a necessidade de trocar os cartões físicos. Para obter o panless, é necessário implementar o que chamamos de digital first.
O conceito de "Digital First" refere-se à possibilidade de oferecer um cartão que nasce primeiro no mundo digital e fica disponível para uso imediatamente após sua emissão, sem ser necessário esperar pela entrega do cartão físico, que passa a ser apenas um acessório na estratégia do produto. No entanto, para oferecer a opção "Digital First", também é necessário oferecer uma carteira digital externa.
As carteiras digitais oferecem conveniência aos usuários, permitindo que eles façam pagamentos usando apenas o celular ou, em alguns casos, um smartwatch. Caso as carteiras digitais sejam adequadas para o seu público-alvo, você pode considerar a inclusão de opções como o Google Pay, Apple Pay ou Samsung Pay. Atenção apenas aos requisitos de integração e precificação das carteiras, que divergem bastante de acordo com a carteira escolhida.
Após a definição de todos esses aspectos, é hora de projetar o design do seu cartão e apresentar sua marca para o mundo. Cada bandeira possui regras específicas para o design do cartão, como número de cores, posição das informações no plástico e outras diretrizes. Essa é a oportunidade de transmitir aos usuários a mensagem que sua marca deseja. As possibilidades de design são inúmeras, desde que estejam dentro das regras da bandeira e das dimensões corretas para caber nas máquinas de pagamento (PoS – point of sale). Você pode optar por cartões coloridos ou feitos de materiais diferentes, por exemplo.
Para trazer esse design a realidade, você precisará contratar uma fábrica de cartão (ou embossadora) que seja homologada pela bandeira que você irá utilizar. É necessário fazer uma integração segura com a embossadora, para que ela consiga fazer a produção dos seus cartões com todos os dados sensíveis necessários. A não ser que a empresa de Banking as a Service que você contrate já entregue essa integração pronta, como é o caso do Bankly.
Após enviar o design do cartão e obter a aprovação da bandeira juntamente com o seu projeto, você pode solicitar uma prova física para garantir que tudo esteja de acordo com o esperado em termos de design.
A partir desse momento, será necessário contratar um operador logístico, a menos que você tenha um contrato com um provedor de serviços bancários que já ofereça serviços de logística e custódia de cartões, como o Bankly.
Pronto! Com todas essas decisões tomadas, você estará mais preparado para prosseguir com a sua operação de cartões.
Se tiver interesse ou dúvidas, entre em contato com nossa equipe para obter mais informações. Estamos à disposição para ajudá-lo.